Prevalência de queixas vocais em agentes comunitários de sa´úde

Autores

Palavras-chave:

Distúrbios da voz, Estratégia Saúde da Família, Saúde do trabalhador, Agentes Comunitários de Saúde, Qualidade da voz

Resumo

Objetivo: verificar a prevalência dos sinais e sintomas de distúrbios vocais dos Agentes Comunitários de Saúde atuantes no município de Montes Claros, Minas Gerais. Materiais e Métodos: tratou-se de um estudo transversal e quantitativo. Foi aplicado um questionário que contemplou questões acerca do perfil da população, dos aspectos da voz baseados no Índice de Triagem de Distúrbio de Voz e também sobre a percepção da população com relação ao uso da voz no dia a dia. Resultados: participaram do estudo 674 pessoas. 62,1% dos entrevistados eram adultos jovens e 83,8% do sexo feminino. A grande maioria era casada, com ensino médio completo­­­­ e renda mensal familiar de aproximadamente dois salários mínimos­­­­­­­­­­. Mais da metade dos entrevistados (56,5%) está há menos de cinco anos no emprego e atende menos de 120 famílias. Cerca de 70,5% possuem sinais e sintomas de alterações vocais, sendo os mais citados a garganta seca, o pigarro, o cansaço ao falar e a rouquidão. Quanto ao uso da voz no dia a dia, 50,1% disseram que falavam muito. Conclusão: o presente estudo demonstrou alta prevalência de queixas vocais entre os participantes, chamando a atenção para a necessidade de desenvolver planos de prevenção e tratamento de alterações vocais.

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Publicado

2022-03-16

Como Citar

Murta, J. de A. N. ., Prado Jorge, F. ., Almeida, P. C. de C. ., Anjos, H. B. L. dos ., Ladeia, D. N. ., Pinho, L. de ., & Rossi-Barbosa, L. A. R. . (2022). Prevalência de queixas vocais em agentes comunitários de sa´úde. Bionorte, 10(1), 96–101. Recuperado de http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/113

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