Sepse neonatal, avaliação do impacto: uma revisão integrativa

Autores

Palavras-chave:

Sepse, Neonatologia, Prematuro, Neonato

Resumo

Objetivo: analisar, a partir da literatura, os principais fatores de risco de sepse neonatal, as principais manifestações clínicas e a antibioticoterapia mais prevalente. Materiais e Métodos: a metodologia da revisão integrativa foi seguida por critérios, foram incluídos prematuros que tinham sepse. Dos revisores independentes foram realizadas extração e síntese dos dados obtidos através da base de dados escolhida. A presente revisão integrativa teve como amostra final onze artigos científicos, que atenderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Os artigos foram selecionados e analisados na base de dados PubMed. Resultados: a partir dos artigos selecionados, foram construídas categorias de acordo com a problemática levantada para este estudo, que são: Fatores de risco para a sepse neonatal em uma UTI; Manifestações clínicas mais comuns; Processo de tratamento da sepse: medicamentos utilizados (antibióticos). Conclusão: portanto, conclui-se que a identificação dos fatores de riscos, as manifestações clínicas e o processo de tratamento e diagnóstico precoce de sepse poderão contribuir mais efetivamente para a diminuição dos casos de sepse que evoluem ao óbito. A partir dessa análise, poder-se-ão realizar as intervenções necessárias com isso, a ampliação de dados sobre esta temática se faz necessária.

Referências

Stoll BJ, Hansen NI, Bell EF, Walsh MC, Carlo WA, Shankaran S, et al. Trends in care practices, morbidity, and mortality of extremely preterm neonates, 1993-2012. Jama. 2015;314(10):1039- 51.

Barreto MFC, Dellaroza MSG, Kerbauy G, Grion CMC. Sepsis in a university hospital: a prospective study for the cost analysis of patients' hospitalization. Rev Esc Enferm USP. 2016;50(2):302-8.

Wynn JL. Defining neonatal sepsis. Curr Opin Pediatr. 2016;28(2):135–40.

Pires SA, Almeida NMS. Mortalidade por septicemia bacteriana: um estudo descritivo no período perinatal. Rev Enferm Contemp. 2016;5(1):78-86.

Hug L, Sharrow D, Sun Y. Levels and Trends in Child Mortality. Report 2014 Estimates Developed by the UN Inter-agency Group for Child Mortality Estimation. Unicef, WHO, editors. 2017. 40 p.

Silva SMR, Motta GDCPD, Nunes CR, Schardosim JM, Cunha MLCD. Sepse neonatal tardia em recém-nascidos pré-termo com peso ao nascer inferior a 1500g. Rev Gaúcha Enferm (Online). 2015;36(4):84-9.

Boechat AL, Boechat NO. Sepse: diagnóstico e tratamento. Rev Soc Bras Clín Méd. 2010;8(5);420-427.

Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). Sepse: um problema de saúde pública/Instituto Latino-Americano para Estudos da Sepse. Brasília: Conselho Federal de Medicina. 2015. 90f.

Machado FR, Cavalcanti AB, Bozza FA, Ferreira EM, Carrara FSA, Sousa JL, et al. The epidemiology of sepsis in Brazilian intensive care units (the Sepsis Prevalence Assessment Database, SPREAD): an observational study. Lancet infect. dis. 2017;17(11):1180-9

Hammad E, Zainab MS. Meta-Analysis on Factors Influencing Early Onset Neonatal Sepsis. Sch J Appl Sci Res, 2018;1(8):20-2.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Critérios Diagnósticos de Infecção Associada à Assistência a Saúde Neonatologia. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2017. 65f.

Freitas CBS, Teixeira GM, Lana PDP, Zopelaro RBA, Pinto ES. O. Sepse neonatal: fatores de risco associados. Rev Científica Univiçosa. 2016;8(1):883-9.

Souza FFTI. Sepse neonatal: diagnóstico e tratamento. Monografia [Graduação em Enfermagem] – Porto velho: Faculdade São Lucas; 2015.

Softić I, Tahirović H, Di Ciommo V, Auriti C. Bacterial sepsis in neonates: Single centre study in a Neonatal intensive care unit in Bosnia and Herzegovina. Acta Med Acad. 2017;46(1):7-15

Cardoso SMS. Sepse neonatal: identificação precoce dos sinais e sintomas pela enfermagem. Monografia [Especialização em Enfermagem em UTI neonatal e pediátrica] – Salvador: Atualiza; 2015.

World Health Organization (WHO). World Health Statistics 2018: monitoring health for the SDGs: sustainable development goals. Geneva: World Health Organization; 2018. 100 p.

Berardi A, Cattelani C, Creti R, Berner R, Pietrangiolillo Z, Margarit I, Maione D, Ferrari F. Group B streptococcal infections in the newborn infant and the potential value of maternal vaccination. Expert Review of Anti-infective Therapy. 2015;13(11):1387-99.

Ministério da Saúde (BRASIL). Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Informações de Saúde (TABNET). Brasília: Ministério da Saúde. 2017.

Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Neonatologia. Nascimento seguro. Rio de Janeiro: Documento científico; 2018. 16f.

Pedro, T. D. C. S., Morcillo, A. M., & Baracat, E. C. E.. Etiologia e fatores prognósticos da sepse em crianças e adolescentes admitidos em terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva. 2015;27(3):240-46.

Hornik CP, Fort P, Clark RH, Watt K, Benjamin DK Jr, Smith PB, Manzoni P, Jacqz-Aigrain E, Kaguelidou F, Cohen-Wolkowiez M. Early and late onset sepsis in very-low-birth-weight infants from a large group of neonatal intensive care units. Early Hum Dev. 2012; 88(Suppl 2):69–74.

Nagata E, Brito ASJ, Matsuo T. Infecções hospitalares em uma unidade de terapia intensiva neonatal: um estudo de coorte de três anos. J Infect Control. 2015;4(1):01-05.

Oliveira COP, Souza JRS, Machado RC, Feijão AR, Souza NL. Fatores de risco para sepse neonatal em unidade de terapia: estudo de evidência. Cogitare Enferm. 2016;21(2):01-09.

Ambalavanan N, Carlo WA. Comparison of the prediction of extremely low birth weight neonatal mortality by regression analysis and by neural networks. Early Hum Dev. 2001;65(2):123- 37.

Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG). Diretrizes clínicas: protocolo clínico. Sepse Neonatal. 2019.21f.

Edmond K, Zaidi A. New approaches to preventing, diagnosing and treating neonatal sepsis. PLoS Medicine. 2010; 7(3):100-13.

Vijayvergia V, Gupta S, Goyal J. Neonatal SepticemiaBacteriological Spectrum and Antibiogram-A Study from a Tertiary Care Center of North India. Int J Curr Microbiol App Sci. 201;5(11):741-50.

Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). Implementação de protocolo gerenciado de sepse – protocolo clínico: atendimento ao paciente adulto com sepse/choque séptico. Brasília: Conselho Federal de Medicina. 2018.14f.

Puopolo KM. Bacterial and Fungal Infections. In: Hansen AR, Eichenwald, EC, Stark AR, Martin CR. Cloherty and Stark’s manual of neonatal care. 8ª ed. Philadelphia: Wolters Kluwer, 2017. p. 684-719.

Chiu CH, Michelow IC, Cronin J, Ringer SA, Ferris TG, Puopolo KM. Effectiveness of a guideline to reduce vancomycin use in the neonatal intensive care unit. Pediatr Infect Dis J. 2011;30(4):273-8.

Romanelli RM, Anchieta LM, Bueno E, Silva AC, Rosado V, Clemente WT. Empirical antimicrobial therapy for late-onset sepsis in a neonatal unit with high 86 Procianoy RS, Silveira RC prevalence of coagulase-negative Staphylococcus. J Pediatr. (Rio J). 2016;92(5):472-8.

EBSERH. Hospitais Universitários Federais. Protocolo Clínico Divisão Médica/11/2019. Condutas Médicas na Sepse Neonatal Precoce e Tardia. 2019. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/Sepse+Neonatal+- +vers%2B%C3%BAo+final.pdf/cd5e038d-ab70-4416-b210- b08dfc48c04c

Mukhopadhyay K, Louis D, Mahajan R, Kumar P. Predictores of mortality and major morbiditis in extremely low birth weight. Indian Pediatrics. 2013.

Bem Said M, Hoys S, Bonfils M, Jourdes E. Late-onset sepsis due to staphylococcuc capitis neonatalis in low birthweight infants: a new entity. Journal of Hospital Infection. 2016; 98(2):95-8.

Linder N, Lubin D, Hernandez A, Amit L, Ashkenazi S. Duration of vancomycin treatment for coagulase negative staphylococcus sepsis in very low birth weight infants. British Journal of Clinical Pharmacology. 2013;76(1):58-64.

Eventov, Friedman S, Zisk-Rony RY, Nosko S, Bar-Oz B. Maternal age and outcome of preterm infants at discharge from the neonatal inensive care unit. International Journal of Gynecogy e Obstetrics. 2016.

Pammi M, Haque KN. Pentoxifylline for treatment sepsis and necrotizing enterocolitis in neonates. Cochrane library. 2015.

Kurek Eken M, Tuten A, Ozkaya E, Karatekin G, Karateke A. Major determinantes of suarval and length of stay in the neonatal intensive care unit of newbones from women with premature preterm rupture of membranes. The Journal Maternal. Califórnia. 2017.

Holis H, Gunes T, Korkut S, Saraymen B. In the diagnosis of neonatal sepsis importance of gelsolin and relationship with mortality and morbidty. Medical Hypotheses. 2016; 94(2):77-80.

Agarwa P, Sriram B, Rajadurai VS. Neonatal outcome of extremely preterm asian infants 28 weeks over a decade in the new millennium. Journal of Perinatologia. 2015.

Zoher E, Resch B, Scharnay H, Schlagenhawf U, Fawler L, Stojakovic T. Serum bile acids in term and pretern neonate: A casecontrol study determining reference valwes ans the inflence of early-onset sepsis. Medicine open. 2015.

Basu S, Agarwal P, Anupurba S, Shukla R, Kumar A. Elevated plasma and cerebrospinal flwid interlewkin-1 beta and tumor necrosis factor-alpha concentration and combined outcome of death or abnormal neuroimaging in preterm neonates with early-onset cllinical sepsis. Journal of perinatologia. 2015.

Downloads

Publicado

2022-03-17

Como Citar

Santos, Z. M. A. dos ., Oliveira, A. P. F. de ., & Sales, T. M. O. . (2022). Sepse neonatal, avaliação do impacto: uma revisão integrativa. Bionorte, 9(1), 47–58. Recuperado de http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/129

Edição

Seção

Artigo de revisão