Assistência à disfunção temporomandibular no âmbito do Sistema Único de Saúde

Autores

  • Ana Carolina Rodrigues Paiva Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE
  • Fabiana Marques Fagundes Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE
  • Thayna Silva Sarmento Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE
  • Julia Maria Moreira Santos Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE

Palavras-chave:

Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular, Sistema Único de Saúde, Ação Integral de Saúde, Dor facial

Resumo

Objetivo: revisar a literatura acerca da assistência da Disfunção Temporomandibular (DTM) no Sistema Único de Saúde (SUS). Materiais e Métodos: realizou-se uma revisão de literatura integrativa com artigos publicados entre 2010 e 2020 no idioma português. As buscas foram realizadas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google Acadêmico. Os descritores usados foram: dor orofacial; atenção primária; e Sistema Único de Saúde. Foram encontrados dois artigos científicos. Resultados: o aumento da prevalência de disfunção temporomandibular na população incentivou as discussões sobre a inclusão nos serviços públicos de saúde. As práticas de manejo clínico das queixas dos pacientes já estão inseridas no âmbito da Atenção Primária à Saúde, através da anamnese e exame clínico, e avaliação dos sinais e sintomas. Existe assistência na atenção primária prestada por hospitais universitários, algumas vezes de forma interdisciplinar. O profissional pode lançar mão de orientações educativas e preventivas, exercícios terapêuticos, termoterapia, terapia medicamentosa e abordagem psicoterapêutica. O encaminhamento de pacientes a atenção secundária através do próprio Núcleo de Apoio Saúde da Família ou programas específicos, como o Programa de Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica de Belo Horizonte-PROHAMA, além dos tratamentos já preconizados na Atenção Primária à Saúde, a instalação de placas interoclusais, bloqueio anestésico e agulhamento a seco são realizados por especialista, mantendo contato de contra referência com a unidade de origem do paciente. Conclusão: a inserção do tratamento da disfunção temporomandibular nas redes de atenção à saúde existe em algumas regiões do Brasil. Ressalta-se a necessidade de maior discussão na literatura sobre sua implementação efetiva nas políticas públicas de saúde.

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Publicado

2022-03-18

Como Citar

Paiva, A. C. R. ., Fagundes, F. M. ., Sarmento, T. S. ., & Santos, J. M. M. . (2022). Assistência à disfunção temporomandibular no âmbito do Sistema Único de Saúde. Bionorte, 9(S2). Recuperado de http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/143