Equoterapia na paralisia cerebral: percepção do cuidador
DOI:
https://doi.org/10.47822/bn.v12i2.620Palavras-chave:
Paralisia Cerebral, Fisioterapia, Equoterapia assistida, CuidadorResumo
Objetivo: avaliar mudanças comportamentais e habilidades motores de crianças com paralisia cerebral em equoterapia na percepção do cuidador. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, composto por 13 pais/cuidadores de crianças com paralisia cerebral, com idade entre 2 e 16 anos, realizado no município de Montes Claros-MG, Brasil. A coleta de dados foi feita através de um questionário online respondido pelo cuidador acerca da evolução do tratamento. Resultados: 69,2% dos participantes passaram a interagir melhor, 84,6% apresentaram melhora em ambiente domiciliar e 77,8% no ambiente escolar, e todas as crianças apresentaram melhora da autoconfiança após iniciarem o tratamento. No que se refere à associação entre tempo de tratamento e a melhora da capacidade da criança em ficar sentada com apoio, observou diferença estatisticamente significante (p=0,02). Conclusão: os participantes relataram melhora das interações sociais, funções motoras de vida diária e, principalmente, da capacidade de ficar sentado com apoio.
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