O uso de psicofármacos na população idosa: uma revisão integrativa da literatura
Palavras-chave:
Idoso, Receptores de GABA-A, PsicotrópicosResumo
Objetivo: analisar através de uma revisão integrativa da literatura o uso frequente de psicofármacos no público de idosos e seus efeitos adversos. Materiais e métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando as seguintes bases de dados BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), Scielo (Scientific Electronic Library Online), empregando os critérios de inclusão: artigos originais, em português e inglês que respondessem à pergunta norteadora, e estudos publicados entre 2016 e 2021. Como critério de exclusão: trabalhos que fugiam à temática proposta. Resultados: diante da análise da revisão bibliográfica escolhida, após condensamento, foram estudados 15 artigos e constatou-se que uso de psicofármacos é comum na população idosa, sobretudo os hipnóticos, os sedativos e os ansiolíticos da classe dos benzodiazepínicos. Os estudos mostram que esse uso contínuo acontece pela ocorrência da constante insônia e ansiedade que acometem o grupo. Vale salientar também que existe uma relação não muito bem esclarecida do uso prolongado de benzodiazepínicos (BZDs), principalmente de forma inadequada, propiciando um aumento de desenvolvimento de demências com comprometimentos cognitivos e psicomotores, devido ao efeito colateral muito comum em pacientes geriátricos que fazem uso dessa classe medicamentosa. Conclusão: os idosos que fazem uso de psicofármacos devem ser alertados e orientados pelos profissionais da área da saúde quanto aos possíveis efeitos colaterais desses fármacos, sobretudo aos benzodiazepínico, devido aos males que esses medicamentos podem provocar.
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