Fatores associados à fragilidade em idosos pós-COVID-19 atendidos em um centro especializado

Autores

  • Victor Guilherme Pereira Estudante de Enfermagem da Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna (FASI), Montes Claros-MG, Brasil
  • Cláudio dos Santos Bispo Estudante de Enfermagem da Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna (FASI), Montes Claros-MG, Brasil
  • Ellen Patrícia Fonseca Alves Estudante de Enfermagem da Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna (FASI), Montes Claros-MG, Brasil
  • Claudia Danyella Alves Leão Ribeiro Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros-MG, Brasil
  • Ely Carlos Pereira de Jesus Mestre em Cuidado Primário em Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros-MG, Brasil

Palavras-chave:

Saúde do Idoso., Fragilidade., Saúde Pública., COVID-19., Pandemia.

Resumo

Objetivo: identificar os fatores associados à síndrome da fragilidade em idosos pós-COVID-19, acompanhados no único centro especializado em atenção à saúde do Idoso no norte de Minas Gerais. Materiais e Métodos: estudo exploratório, analítico, a partir de série de casos de pacientes idosos referenciados e assistidos no centro especializado, após registro de infecção pela COVID-19. O processo de amostragem foi por conveniência, mas não intencional, pela identificação e seleção sequencial dos idosos acometidos pela COVID-19, atendidos a partir da reabertura dos serviços do centro especializado em geriatria, em maio de 2021. A coleta de dados incluiu um questionário socioeconômico e demográfico, bem como o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 e a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) para a caracterização e a avaliação das condições de saúde do grupo. Para a definição das variáveis associadas à síndrome da fragilidade, conduziu-se análise bivariada por meio do teste de Qui-quadrado, adotando significância de 5%. O estudo conta com apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), com deferimento de parecer consubstanciado integrado à plataforma Brasil de n° 5.145.444. Resultados: participaram do estudo 204 idosos, com predomínio do sexo feminino. Registrou-se maior proporção de mulheres com algum comprometimento de funcionalidade e polifarmácia. As variáveis associadas à maior fragilidade foram o comprometido do exame mental (p=0,029), comprometido para a realização de atividades de vida diária (p<0,001) e maior número de comorbidades (p=0,004). Conclusão: a síndrome da fragilidade no grupo avaliado esteve, predominantemente, associada ao prejuízo da autonomia e independência dos idosos. Por conseguinte, ressalta-se a necessidade de uma coordenação do cuidado integrado ao idoso bem estabelecido e preparado para atender às demandas dos casos complexos pós-COVID-19, especialmente quando atrelado à fragilidade clínico-funcional.

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Publicado

2023-09-26

Como Citar

Pereira, V. G. ., Bispo, C. dos S. ., Alves, E. P. F. ., Ribeiro, C. D. A. L. ., & Jesus, E. C. P. de . (2023). Fatores associados à fragilidade em idosos pós-COVID-19 atendidos em um centro especializado. Bionorte, 12(Suppl.5). Recuperado de http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/bionorte/article/view/870