2022: Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANC): Sabores, Cultura e Ciência

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Organizadoras: Maia, Janini Tatiane Lima Souza; Vieira, Renata Souza Leite.
Editora Universitária FUNORTE.
Edição Português.
Ano: 2022.
Páginas: 108.
eISBN 978-85-99574-18-8 (e-Book).
Obra revisada por pares (peer review).



Instituições participantes

Centro Universitário FUNORTE, Montes Claros (MG), Brasil.
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Mato Grosso do Sul (MS), Brasil.
Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa (MG), Brasil.
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu (SP), Brasil.
Grupo de Pesquisa Saúde Coletiva, Educação, Plantas Medicinais e Bioativas (SAPLAM).

Área de concentração: Ciências da Saúde.
Linha de pesquisa: Saúde Coletiva; Saúde Pública.

Sinopse da obra
Sob uma ótica cultural, a alimentação ainda é baseada em uma oferta muito limitada de alimentos. Acredita-se que apenas quatro espécies vegetais contribuam com mais da metade das calorias consumidas mundialmente, enquanto que, em torno de quase a totalidade dos alimentos que chegam às mesas, venha apenas de duas dezenas de tipos de plantas. Tal aspecto é resultado da prática da agricultura convencional, que se baseia no uso de agroquímicos e na monocultura, objetivando grande produtividade. Essa versão da agricultura, não se atém aos princípios ecológicos, pois parte do contexto vantajoso da substituição da diversidade e complexidade dos ecossistemas, para a simplificação extrema. Esses ambientes modificados perdem o equilíbrio e a capacidade de resiliência, uma vez que se tornam agroecossistemas menos complexos, com fluxos abertos de matéria e energia, tornando o sistema cada vez mais frágil. Em oposição a isso, torna-se necessária a compreensão do potencial alimentar evidenciado por cerca de 30 mil plantas diferentes, que vem sendo perdidas ao longo do tempo. Estima-se que existam cerca de 3 mil espécies de plantas alimentícias conhecidas no Brasil, e que a flora nativa contribua com 10% desse contexto alimentar vegetal. Assim, surgem esforços para que tais espécies sejam opção para a inclusão na dieta dessas plantas que podem ser utilizadas como alimento, mas que não são comerciais. O termo PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais) foi criado pelo Biólogo e Professor Valdely Ferreira Kinupp, referindo-se a todas as plantas, exóticas ou nativas, bem como cultivadas ou de hábito espontâneo, que tenham uma ou mais partes comestíveis, porém não estejam incluídas no cardápio convencional. No entanto, várias outras denominações são atribuídas a esses vegetais, como: plantas subutilizadas ou negligenciadas, não tradicionais, tradicionais, órfãs, subexploradas, subdesenvolvidas, perdidas, alternativas, locais, dentre outras. Independentemente da denominação, muitas vezes consideradas como ervas daninhas ou matos, são plantas que podem contribuir na diversificação da dieta alimentar, pois são ricas em termos nutricionais e nutracêuticos, além de representar uma alternativa de renda para as comunidades rurais, favorecendo a economia local e regional. Diante disso, o livro consagra a vontade das organizadoras em contribuir com a comunidade científica, e assim com a qualidade de vida por objetivar, sobremaneira, com a popularização e o incentivo ao consumo das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no país, e de forma mais especial na região do Norte de Minas. Para tal, buscou-se a integração de pesquisadores de destaque no cenário nacional, em suas diferentes áreas, mas que vêm contribuindo com pesquisas sobre as PANC.

Saboreie conosco, tenha uma ótima leitura.

Publicado: 2022-12-12

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