Vigilância socioassistencial: uma análise territorial da capacidade protetiva das famílias

Autores

  • Márcia de Jesus Lopes Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna, Montes Claros-MG, Brasil
  • Adriana Aparecida Martins Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna, Montes Claros-MG, Brasil
  • Lucas Rocha Nogueira Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna, Montes Claros-MG, Brasil
  • Renata Fernandes Soares Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna, Montes Claros-MG, Brasil
  • Jaciany Soares Serafim Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna, Montes Claros-MG, Brasil

Palavras-chave:

Vulnerabilidade Social, Fatores de Risco, Psicologia Social, Indicadores sociais, Política Social

Resumo

Objetivo: analisar os dados sobre vulnerabilidades e riscos sociais, que possibilitam informações socioterritoriais relevantes para que os gestores públicos possam adequar a demanda da política socioassistencial às ações de sua oferta. Materiais e Métodos: trata-se de um relato de experiência, com estudo qualitativo, descritivo e transversal do Estágio Específico Psicossocial III do curso de Psicologia de uma instituição de ensino superior privada no município de Montes Claros-MG. Foram utilizados dados e informações estatísticas, disponíveis na base de dados da vigilância socioassistencial de um município, para a seleção de possíveis indicadores e variáveis relativos às vulnerabilidades e riscos sociais, com perspectiva interseccional, nos territórios dos centros de referência de assistência social. Resultados: os resultados alcançados apontaram para a construção de uma visão ampliada dos serviços acerca de tais vulnerabilidades e riscos sociais, focalizando análise socioterritorial precisa e contínua. Possibilitou ater-se às especificidades das informações, compreendendo as situações que contribuem para a precarização e agravamento das vulnerabilidades e riscos sociais que afetam os territórios e os cidadãos. Proporcionou também entender a importância do trabalho da Vigilância Socioassistencial para as comunidades e famílias que vivenciam essa realidade. Conclusão: é necessário um diálogo intersetorial na rede. Pois, quanto mais detalhado forem as variáveis agrupadas em seus respectivos indicadores nos territórios, maior será a eficiência na oferta das ações da política pública socioassistencial. Assim, as intervenções poderão ser focadas diretamente nas problemáticas mais agravantes, minimizando tais vulnerabilidades e prevenindo riscos sociais.

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Publicado

2022-05-31

Como Citar

Lopes, M. de J. ., Martins, A. A. ., Nogueira, L. R. ., Soares, R. F. ., & Serafim, J. S. . (2022). Vigilância socioassistencial: uma análise territorial da capacidade protetiva das famílias. Humanidades (Montes Claros), 11(S2). Recuperado de http://revistas.funorte.edu.br/revistas/index.php/humanidades/article/view/315

Edição

Seção

Relato de experiência