Institucionalização versus humanização: o dilema do ambiente hospitalar

Resumo

Objetivo: relatar a experiência ao associar os conhecimentos teóricos adquiridos, abordando ações e vivências de rotina no ambiente hospitalar. Materiais e Métodos: a prática foi realizada em um hospital, localizado na cidade de Montes Claros/MG, durante os meses de março a julho de 2022, durante a prática de estágio de acadêmicos de psicologia de uma instituição da mesma cidade. Como material de apoio, foram utilizados artigos que retratassem a vivência hospitalar e seus eventuais desdobramentos em prática, com materiais, como: caneta, carimbo e folha A4. O principal instrumento de trabalho foi a escuta ativa, ofertada aos pacientes que apresentavam demandas psicológicas emergentes, trabalhando em conjuntos a outras áreas de atuação hospitalar, como: médicos, enfermeiros e assistentes sociais, a fim de viabilizar uma melhora no sofrimento psíquico apresentado. Resultados: através do estágio hospitalar foi possível  compreender a importância  do psicólogo no tratamento dos pacientes e familiares possibilitando acolhimento de forma humanizada, dando-lhes conforto a seus aspectos subjetivos durante o processo de internação. Adquiriu-se experiência através das práticas promovendo habilidades na área hospitalar e reflexões institucionais. Foi possível oportunizar aos acadêmicos de psicologia conhecer o papel do psicólogo nesse ambiente, assim como suas contribuições de acolhimento, com a equipe multiprofissional diante dos diferentes contextos e demandas dos pacientes. Conclusão: observou-se a importância da humanização dentro do ambiente hospitalar, levando em consideração que uma quantidade relevante dos pacientes relata não se sentir acolhido dentro do local. Por isso, entende-se que a presença do psicólogo se faz necessária dentro do ambiente, assim como um mediador entre o paciente e a instituição para promover uma melhor estadia.