Análise do perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no Brasil

Autores

  • Gustavo Dias Macedo Estudante de Medicina das Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil
  • Bruna Verena Elizeu de Oliveira Estudante de Medicina das Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil
  • Tiago Marques Oliveira Estudantes de Medicina das Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil
  • Edson Gusmão Professor do curso de Medicina das Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil
  • Samuel Brito Aragão Estudante de Medicina das Faculdades Unidas do Norte de Minas (FUNORTE), Montes Claros-MG, Brasil

Palavras-chave:

Epidemiologia, Leishmaniose Visceral, Doenças Parasitárias

Resumo

Objetivo: analisar o perfil epidemiológico brasileiro em relação à incidência de internações por casos de leishmaniose visceral. Materiais e métodos: trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, quantitativo e descritivo. Os dados foram obtidos por buscas realizadas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), através da plataforma DATASUS, referente ao período de 2018 a 2022. Apurou-se a incidência de internações hospitalares nas regiões do Brasil e suas Unidades Federativas, incluindo o Distrito Federal, além da faixa etária e sexo mais acometido pela doença. Resultados: observou-se maior número de internações na região Nordeste, Norte e Sudeste respectivamente, sendo os estados do Maranhão, Minas Gerais e Pará os mais acometidos, nessa ordem. Averiguou-se que a Leishmaniose Visceral foi mais prevalente em homens em todas as regiões do Brasil. A faixa-etária mais acometida para os homens foi de 1 a 4 anos, com 1.246 internações, seguida pela faixa de 30 a 39 anos, com 708 internações. Para as mulheres, a faixa etária mais acometida foi a de 1 a 4 anos, com 1.173 casos, seguida pela faixa etária menor de 1 ano com 333 casos. Ademais, durante a pandemia da COVID-19, constatou-se uma redução de 25% dos casos gerais. Conclusão: a Leishmaniose Visceral é prevalente em áreas com baixo índice socioeconômico e zonas com climas tropicais onde os vetores Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi estão presentes em abundância. A menor exposição ao vetor em meios urbanos ocasionou a redução do número de internações durante a pandemia da covid-19. É uma doença que acomete mais o sexo masculino nos primeiros anos de vida.

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Publicado

2024-08-20

Como Citar

Macedo, G. D. ., Oliveira, B. V. E. de ., Oliveira, T. M. ., Gusmão, E. ., & Aragão, S. B. . (2024). Análise do perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no Brasil. Bionorte, 13(Suppl.5). Recuperado de http://revistas.funorte.edu.br:80/revistas/index.php/bionorte/article/view/1176